segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A MORTE DO VALE DOS PERDIDOS

Na “falecida” taberna
Do Sô Zé
Frequentavam
Bêbados inseguros,
Casados infelizes,
Fumadores inveterados,
Profissionais frustrados,
Prostitutas sedentas de euros,
Solteiros sem auto-estima,
E um cão vadio e solitário.
Lá dentro,
Sentia-se
Um cheiro fedorento
E uma atmosfera única
Qual Vale
Dos Perdidos.
Foi decretada
A sua “Morte”
E eu assisti
Ao seu cortejo fúnebre.

Delmar Maia Gonçalves

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Njomba Delmar Maia Gonçalves!!
O reino emucional do criador é a sabedoria e culto com cultura, ningue cria comdignamento oque não sente nem intende, o criador acumula sentimentos, Para o artista a escrita e a escultura é um testemunho vivo, de um imaginário artístico, o mundo dele tende ser conquistado em cada acto de afirmação, em cada livro do Delmar é uma canção ouvida para quem sente e entende a palavra magica arte, porém o criador interroga, quem és tu? Que está ai escondido? Nessa altura o que ele vê é a forma interior, importa ter em consideração que um objecto de arte tem provavelmente qualidade de representação numa sério de níveis culturais de diferentes visões, o artista a pena só pode criar o que apropria esquema mental lhe permitem reproduzir algo que pode ter uma função positiva ou negativa, por um lado, o artista perde alguma da realidade, porque permanece a ideia de que, o artista não examina com o devido cuidado, de um ponto de vista único, a aparecia do objecto retratado, o que o artista cria reflecte a sua interpretação mental do mundo que nós rodeia...,Força muita força amigo Delmar..

Mashala uti manjomba, com um grande abraço da nossa moçambicanidade de njomba Ntaluma
www.makonde.no.sapo.pt