Esta obra, confunde-se e funde-se com o artista.
O imaginário poético, muitas vezes surrealista, outras vezes "transrealista" e naturalista do artista, está gravado de sonhos e memórias pessoais africanas ou universais "enigmáticas", com pistas labirínticas e em cada criação original, há uma forte presença e carga ancestral da Tradição Makonde.
Um tradição escultórica, feita de excelência por excelência, onde não se produz a arte pela arte e que este criador viandante transporta e oferece ao mundo.
Ainda bem que uma vez mais, o índico oferendou ao Atlântico, outra força viva da erupção criativa africana continental, que o mundo "lírico" das artes teimava em fingir que desconhecia!
Delmar Maia Gonçalves
Parede, 20 de Abril de 2006.
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