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terça-feira, 29 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
MESTRE JOSÉ PÁDUA, O POETA DO PINCEL
O Mestre do traço
fácil, das linhas esguias, livres, elegantemente vestidas do nosso solo pátrio
“Moçambique”, não engana, continua pintando no tempo a caligrafia da nossa dor.
Pois, a vida ainda dói. Incompreensivelmente ainda dói e ele canta-a com a cromia
ou monocromia dos eleitos. Não sei se é a paisagem humana que habita nele ou se
não será ele próprio a habitar a paisagem que obsessivamente namora e acarinha
com o seu pincel.
São raros os mestres da pintura que captam o vento que liberta as
asas do condor!
A poesia que o enreda
tem a marca dos sobas africanos, pois, com a sua capacidade facilmente nos
transporta para as profundezas do coração moçambicano.
Encontramos na sua
pintura o equilíbrio entre o seu eu interior profundo e o mundo, entre o seu
ser e as emoções do seu fabuloso e mágico imaginário.
As grandes obras de
arte dos grandes mestres da pintura são de uma solidão infinita e
simultaneamente de uma abrangência universal que abraça e abarca o mundo.
Pádua não escapa a
esse destino.
Sia –vuma Mestre!
Delmar Maia Gonçalves
(Poeta e Presidente do
Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora – CEMD)
In Catálogo da Galeria Artur Boal da Exposição de Homenagem ao Artista Plástico José Pádua
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Nota Introdutória da Antologia "De Corpo Inteiro"
“Basta um
olhar para te sentir
Basta um
sorriso para te compreender.”
Este 4º Festival Internacional de Poesia
“Grito de Mulher” resulta duma enorme vontade do Movimento Internacional de
Mujeres Poetas Internacional e do CEMD de homenagear a mulher - “mulher de corpo
inteiro” – a mulher mãe, a mulher irmã,
a mulher esposa, a mulher amante, a mulher santa, a mulher prostituta, a mulher
deusa e, portanto, a mulher enquanto Ser Humano que complementa e completa o homem,
tornando o mundo mais colorido e belo.
A presença da mulher em qualquer
circunstância ou contexto torna as sociedades mais harmoniosas, reforçando os
laços emocionais que nos ligam e massificando pelos valores a sensibilidade em
contexto, lugares e circunstâncias, que de outra forma, dificilmente se
manifestariam.
As diferenças que nos separam, são aquelas
que, simultaneamente, também nos unem.
No caso da mulher, esse ser belo e
envolvente, acontece mesmo que a sua presença nos enriquece pela diferença. Com
ela encontramos, equilíbrios, sintonias, unanimidades e consensos, mesmo nas
coisas mais díspares.
É por tudo isto, o que ela representa, de
sorriso aberto, de olhar perfeito, de corpo inteiro, uma homenagem justíssima,
com bons augúrios da Primavera que floresce.
Siavuma para todas as mulheres do mundo
inteiro!
Delmar Maia
Gonçalves
(Escritor ,Presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora - CEMD e Curador do FESTIVAL GRITO DE MULHER )
(Escritor ,Presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora - CEMD e Curador do FESTIVAL GRITO DE MULHER )
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