Ao Fernando Pinto Ribeiro
De nada vale
Chorar tua partida.
De nada vale
Chorar tua ausência definitiva e inútil.
De nada vale
Chorar uma notícia antecipadamente anunciada.
Consola-me enfim
Escutar tua voz imortalmente amiga e infinita
Sentir tua fraterna amizade sem fronteiras
Sentir tua genuína simplicidade pulsar
Sentir teu gesto singular de inclusão
Contra todas as exclusões
Sentir teu grito silencioso e profético
Da poesia para os poetas.
Poetarás mares contra mares
Para um reencontro de mar aberto imortal
Na solidão da morte anunciada e para
A eternidade das outras vidas!
Delmar Maia Gonçalves
Lisboa, 20 de Fevereiro de 2009.
(Inédito)
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