Quero
que meu Poema
seja um voto de protesto
de todos os homens
acorrentados
pelo cadeado do silêncio.
Quero
que seja um Poema
da voz destemida
dos sem voz!
Quero
que seja um Poema
da utopia do silêncio
contra a violência
da ditadura do silêncio.
Quero
que seja um Poema
tão melodioso
como o coaxar das rãs
e que espante
a cegueira agoniosa do mundo
e as grilhetas da crise!
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