Ao publicarmos esta
Antologia Dos Silêncios que Cantamos,
concluímos com sucesso a construção da ponte da palavra que iniciámos com as
apresentações anteriores da Antologia Universal Lusófona Rio dos Bons Sinais e as Revistas Milandos da Diáspora e Licungo,
que já incluíam autores moçambicanos na diáspora e na pátria mãe.
Um esforço fraterno que
vai de encontro aos objectivos definidos pelo CEMD e dos quais não abdicaremos.
Acre-ditamos firmemente, que as palavras são sempre reveladoras, mas os
silêncios também.
Esperamos que esta
antologia deixe marcas nas águas índicas da palavra e que os caminhos
atlânticos se continuem a cruzar nos vates do Índico. Sendo certo, que a
travessia se tornará mais deslizante e profícua, cantemos, então, a beleza e o espanto, pois solitários
permaneceremos.
Delmar
Maia Gonçalves
(Escritor e Presidente do Círculo de
Escritores Moçambicanos na Diáspora)
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